Poucos poemas encontrei na vida com os quais me sentisse tão identificado como este de Ricardo reis, lido na exposição sobre José Saramago:
Para ser grande, sê inteiro.
Nada teu exagera, ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és no mínimo que fazes.
Assim, em cada lado
a lua toda brilha.
Porque alta vive.
Há uma intermitência de momentos entre aquilo que sentimos e a capacidade ou disposição de o verbalizarmos. É a essa voz, que vem bem de dentro do nosso ser, que tento aqui dar um palco.
Thursday, July 17, 2008
Sunday, July 06, 2008
Amor e paz?
Leio hoje na Pública um texto muito interessante sobre o casamento, o amor, a paixão....A certo ponto, é citado um poema de Mart'Nália:
«Quem anda atrás de amor e paz, não anda bem
porque na vida quem quer amor, paz não tem.
Seja o que for, eu sou mais do amor, com paz ou sem.
Sei que é demais querer-se paz e amor também (...)
Vou sempre amar, não vou levar a vida em vão
nem hei-de ver envelhecer meu coração.
Eu hei-de ter, ao invés da paz, inquietação.
Houvesse paz não haveria esta canção.»
Quero de volta a minha inquietação. Porque partiste? Não quero paz, quero chama. Não quero segurança. Quero amor.
«Quem anda atrás de amor e paz, não anda bem
porque na vida quem quer amor, paz não tem.
Seja o que for, eu sou mais do amor, com paz ou sem.
Sei que é demais querer-se paz e amor também (...)
Vou sempre amar, não vou levar a vida em vão
nem hei-de ver envelhecer meu coração.
Eu hei-de ter, ao invés da paz, inquietação.
Houvesse paz não haveria esta canção.»
Quero de volta a minha inquietação. Porque partiste? Não quero paz, quero chama. Não quero segurança. Quero amor.
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